Quem cuida do líder?


Solidão é problema comum na vida de pastores e líderes. É certo que eles sempre devem estar prontos para aconselhar, ajudar, afirmar e apoiar os outros, mas geralmente poucos se lembram que também são seres humanos com limitações, fraquezas, angústias e muita necessidade de apoio e de compreensão.

Alguns têm amigos para desabafar, mas a maioria receia abrir o coração e compartilhar fraquezas e dificuldades, com medo de serem usadas para falar mal deles e diminuir sua credibilidade. No entanto, um pastor solitário que não tem com quem se abrir corre muito mais perigo de vacilar ou ceder a uma tentação. A Bíblia diz que “melhor é serem dois”, e isso não se aplica unicamente ao casamento, ainda que na intimidade do lar pode e deve existir uma verdadeira fonte de apoio e encorajamento mútuo.



Há alguém que pode cuidar do líder?

Na igreja, o conselho deveria ser um ambiente de apoio ao pastor, mas isso raramente acontece e, para muitos, o conselho é o grupo que mais lhe causa tensões no ministério. Em algumas cidades há associações de pastores que oferecem um ambiente de comunhão, compreensão e apoio mútuo, mas nem sempre esses ambientes oferecem segurança e privacidade permitindo que o líder possa realmente abrir o coração.

Em teoria, nas denominações com estrutura mais hierárquica, também deveria ter alguém que cuidasse dos pastores e líderes, mas raramente elas oferecem esta possibilidade.

Alguns pastores têm coragem de ter um relacionamento transparente com seus discípulos, mas a maioria acha que isso não é possível, nem saudável. Pensam que o líder deve sempre mostrar que tem força e sabedoria para enfrentar qualquer situação.

Enfim, parece que o pastor não deve abrir o coração para ninguém, para se proteger de fofocas e intromissões indesejáveis em sua vida.

Há esperança para líderes solitários!

O líder pode e deve desenvolver relacionamentos pessoais de confiança onde tenha a oportunidade de compartilhar mutuamente as lutas, dores, frustrações e alegrias, além de orar uns pelos outros.

É importante encontrar alguém a quem podemos confessar sentimentos de angústia, receber afirmação da outra pessoa e a liberdade para uma visão mais realista das dificuldades. No apoio e na compreensão a esperança volta a nascer. Alguém que me vê como realmente sou pode me compreender e apoiar e isto é uma bênção muito grande. Devemos buscar desenvolver esse tipo de relacionamento com algumas pessoas, buscando sempre o discernimento de Deus.

Por que é que os líderes chegam a sofrer estafa? Pode ser o resultado da batalha espiritual na qual estamos envolvidos. O líder deve ter liberdade para sair um pouco da linha de frente e descansar. É necessário prevenir a estafa, tirar dias de descanso e achar pessoas com quem possa conversar e desabafar. Fale com Deus e escreva seus sentimentos em salmos de lamento e de súplicas. Tire uma folga para avaliar a situação e tomar decisões que ajudem a equilibrar as coisas. Escute boas músicas e mensagens inspiradoras. Um bom acompanhamento pode significar a diferença entre o desenvolvimento de um líder maduro e sensível e uma pessoa derrotada, fechada ou autoritária.

Aprendendo da Bíblia

Por várias vezes Jesus fala aos discípulos sobre seu sofrimento nos evangelhos de Marcos 8:31; 9:12, 31; 10:32-34 e de Mateus 16:21; 17:22-23; 20:17-19. Depois da confissão de Pedro, Jesus explicou aos discípulos que Ele iria sofrer, ser rejeitado, ser morto e ressuscitar após três dias. Ele abriu seu coração a eles.

No Getsêmani, Jesus começou a se sentir “aflito e angustiado” (Mc 14:33). Jesus orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” (Mt 26:39). “Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão” (Lc 22:44). Naquela hora crítica, ele pediu o apoio e abriu o coração, compartilhando sua angústia com seus discípulos mais próximos.

Paulo é visto como homem forte, capaz de enfrentar todas as lutas. Mas em 2 Timóteo, o Paulo que escreve para seu discípulo é um homem velho, na prisão, que sabe que concluiu seu ministério, mas ainda luta com necessidades humanas reais (2 Ti 4:9-21). Ele foi abandonado pelos amigos e ficou sem apoio em sua primeira defesa. Ele enfrentou sua provação sozinho e se sentiu terrivelmente abandonado pelas igrejas e pelas pessoas que amava. Vários de seus companheiros mais próximos o deixaram. Paulo está sozinho na prisão e pede três coisas: pessoas para lhe fazerem companhia, uma capa para mantê-lo quente e livros. Ele pede a Timóteo que venha logo. Em toda essa situação, entretanto, a presença de Cristo é muito real.

Podemos e devemos ajudar nossos líderes e nos ajudar mutuamente a depender da presença e do conforto de Deus. É fundamental que nossa permanência ao lado dos líderes seja feita em amor, compreensão e encorajamento contínuo.

Autor: Antonia Leonora van der Meer

Convidar Sempre

Um pastor, aconselhando sua igreja a convidar, contou a seguinte ilustração:

Havia em certa igreja um crente muito dedicado à evangelização pessoal. Evangelizava, entregava folhetos, convidava, convidava, e insistia. Chegava a ser cansativo em sua insistência.

Próximo de sua casa, havia uma pequena alfaiataria. O atelier ficava num jirau, que se alcançava por uma escada de madeira. Ali o alfaiate pedalava a sua máquina o dia in­teiro. O crente entrou pela centésima vez porta a dentro e puxou conversa, renovou o convite para o culto da igreja naquele dia. O alfaiate que não estava bem-humorado, su­bitamente empurrou o crente escada abaixo dizendo:

- Desapareça daqui seu fanático!

O crente se levantou, ajeitou a roupa, olhou para cima e disse:

- Está bem, eu desapareço, mas o senhor vai à igreja hoje. Não vai?

“Que pregues a palavra a tempo e fora de tempo” (2 Tm 4.1).

19 Dicas para vencer o medo de falar em público

Inicia aqui a primeira parte de uma série de dicas para oradores e pregadores iniciantes que sentem dificuldades em controlar o medo diante de um auditório. Com isso alguém perguntará: Como controlar o medo diante de um público? Qual o segredo para um discurso de sucesso?

Contudo quero salientar que não existe uma fórmula milagrosa para vencer o medo de falar em público, mas uma série de recomendações que em conjunto o ajudarão neste sentido:

1. Domine o assunto sobre o qual irá falar




Se não tiver tempo para dominar totalmente o assunto, use roteiros simplificados e projeções. Não abuse destes recursos para não evidenciar falta de preparo. Procure saber mais do que irá expor. Imagine as perguntas que a platéia possivelmente poderá fazer. Estude as possíveis respostas. Reduza toda a possibilidade de risco de se perder, esquecer ou confundir o assunto.

2. Pratique o que vai falar

O ensaio é importante para quem vai falar e pretende fazer uma boa apresentação. Organize uma seqüência ideal para falar. Treine em casa e no local um pouco antes da apresentação. Oradores renomados como Billy Graham, costumavam treinar seus discursos diante do espelho.

3. Procure se conhecer

Saiba como as pessoas o vêem. Se possível use um gravador: se familiarizará com o volume da sua voz, pronúncia, velocidade e outros aspectos dela. Faça gravações com textos diferentes. Poderá se ver sorrindo, sério, irritado etc. Verifique suas falhas de comunicação, mas se esforce também para identificar os aspectos positivos. Gere a autoconfiança que precisa. O autoconhecimento permite que a pessoa saiba quem é, como os outros o vêem e ouvem. Em geral a imagem que fazemos de nós mesmo é pior do que aquela que os outros de fato observam. Com o autoconhecimento você não terá dúvidas sobre sua capacidade.

4. Faça contatos com os ouvintes antes de falar.

Funciona como quebra-gelo. Você ficará mais à vontade por não ter de lidar com ouvintes totalmente estranhos. Cumprimente os ouvintes logo na entrada do auditório. Converse com eles, sorria, mostre-se familiarizado com o seu público.

5. Use todas as oportunidades para falar em público.

Para que possa se acostumar com a idéia de estar diante de públicos, é de suma importância tirar proveito de todas as oportunidades de falar em público. Por exemplo:

Nas reuniões de condomínio, na empresa em que trabalha, no clube, na Igreja, na sala de aula. Enfim, em qualquer lugar que haja público, você poderá praticar mais e ganhar confiança. Quanto mais apresentações você fizer, melhor se sairá nas próximas.

6. Não elimine totalmente seu medo, controle-os.

O que precisa ser combatido é o medo excessivo e descontrolado. Oradores experientes são eficientes porque controlam o medo, não porque eliminam. Sempre haverá algo desconhecido que nos deixa com receio. Isto é positivo porque nos mantêm atentos. Uma pessoa totalmente segura, despreocupada, correrá o risco de se tornar negligente ou arrogante. Trabalhe para controlar o seu medo, não para eliminá-lo.

7. Transforme nervosismo em entusiasmo.

O nervosismo quando controlado ajuda o orador a produzir mais diante do público. Aproveite esta energia nervosa e canalize-a para a fala, colocando emoção nas palavras e dar vida ao discurso. Adrenalina e emoção são duas coisas inteiramente ligadas. Faça-as trabalharem em sintonia, não uma contra a outra. O entusiasmo pode ser transmitido pela voz, gestos e sorriso. O entusiasmo ajuda conquistar o público.

8. Imagine sempre o sucesso do discurso.

É comum produzirmos acontecimento futuros negativos, tais como: “vou dar vexame”, “ficarei nervoso” entre outros. Tais pensamentos limitam o potencial de comunicação e a profecia muitas vezes se realiza. De tanto você pensar que vai dar errado, você se condiciona a isso, sua mente bloqueia, seu psicológico cai, então acaba acontecendo. Sugiro substituir cenas desastrosas por vencedoras: aplausos, elogios da audiência, etc. Pense no tempo que você gastou preparando-se. Lembre-se também que mesmo preparado todos ficam nervosos, isso é normal. Simplesmente mantenha o controle da situação, “desligue” um pouco os nervos e visualize fazendo um grande discurso de sucesso.

9. Desenvolva sua auto-estima.

A extinção das idéias negativas que fazemos sobre nós mesmos ocorre quando condicionamos a mente com pensamentos construtivos. Você precisa estimular idéias positivas a seu próprio respeito, não de maneira orgulhosa, mas de maneira coerente. Repita isso sempre antes de iniciar um discurso. Sua auto-estima se elevará, ficando mais fácil de lidar com situações difíceis.

10. Veja você como pessoa normal.

Ter medo de falar em público é a coisa mais natural do mundo e está entre os primeiros lugares nos tipos de medo que sentimos. Pensar que você é alguém normal, azarado, inferior, sem talento para falar em público, só irá agravar a situação. A maioria das pessoas tem medo de falar em público, não há problema algum ter medo, basta apenas que possamos regulá-los. Mesmo com a experiência que adquiri através de alguns anos, ainda hoje tremo e sinto os joelhos baterem um no outro pelo menos no inicio de um discurso. Até mesmo renomados oradores como o evangelista norte-americano Billy Graham e o Dr. Martin Luther King afirmaram se sentirem desconfortáveis diante de um público, no começo de seus ministérios. No entanto, hoje sabemos o tipo de impacto que seus discursos causaram no mundo todo.

11. Falar para um público deve ser encarado como uma honra.

São poucas as pessoas que têm condições e a oportunidade de falar para uma platéia. Você é uma pessoa privilegiada. Aproveite deste princípio e invista toda sua energia para preparar um ótimo discurso. Recompense seu público por conceder-lhe o privilégio de poder falar.

12. Pense menos nos seus problemas e mais no seu público.

O público quer ouvi-lo e merece atenção. Pare de pensar em seus problemas. Pense naqueles que deixaram suas casas, trabalho e foram ouvir você. O público quer ver um discurso, uma apresentação ou uma pregação bem sucedida. Para o auditório, o que lhes interessa é o que você está falando, não o que você está sentindo. Agarre-se à esta idéia e siga em frente.

13. Desperta o dom que há em ti.

Bons oradores se fazem através de muito trabalho e treinamento. Em qualquer atividade, pessoas aprendem mais facilmente que outras, mas todas podem exercê-la com sucesso e isto em qualquer área. Os melhores artistas, oradores, atletas, cientistas vencem porque treinam bastante e são disciplinados. Exercite-se muito!

14. Até mesmo os mais renomados oradores ficam nervosos.

Fazer uma palestra ou discursar não é uma tarefa comum. Você enfrenta situações diversas, algumas até sem a possibilidade de obter total controle, o que provoca tensão, expectativas e nervosismo. Por isso não espere ficar totalmente relaxado. Freqüentemente você percebe ou escuta um profissional da televisão dizer que fica nervoso quando fala em público.

15. Nunca revele o seu nervosismo para o público.

Só você sabe que está nervoso. Evite ter que revelar o seu nervosismo para o público. Raramente demonstramos o quanto estamos nervosos. Sempre que dou palestras sobre oratória ou homilética, costumo pedir aos alunos que dêem uma nota para o grau de nervosismo para o colega que se apresenta. Observo que sempre as notas são inferiores às que o aluno imaginou para ele mesmo. Uma coisa é o que você sente, outra o que transmite e fica visível para o auditório. Se o público não nota o seu grau de nervosismo, vá em frente e faça a apresentação.

16.Mantenha tudo em ordem.

O medo que algo dê errado durante a apresentação pode deixar você nervoso por antecipação. Para isso, certifique-se que todo o material de apoio, o esboço e os recursos audiovisuais estejam em ordem. A organização completa traz a segurança de que tudo vai dar certo. Faça uma lista de verificação e use-as a fim de prepara-se para a palestra. Assim poderá se concentrar mais em sua própria apresentação.

17. Respiração adequada.

Ciclo completo: Inspire pelo nariz contando quatro segundos, segure durante quatro segundos, expire pela boca durante quatro segundos. Repita o ciclo cerca de dez vezes ou mais. Procure um local isolado. Nunca respire de forma apressada e seguidamente. Poderá sentir tonturas.

18. Relaxamento.

Isole-se numa sala para relaxar, antes de iniciar a palestra. Desligue-se. Faça alongamento. Exercícios simples ajudarão você a reduzir a tensão e ganhar mais controle sobre o corpo.

19. Ore.

Lembre que Deus não ajuda negligentes. Treine, treine, treine!

Fonte:blog Reginaldo Rocha

Problemas Financeiros: a solução

Você está enfrentando problemas financeiros? Faturas que você não consegue pagar? Cheques que você não pode cobrir? Necessidades que você não tem dinheiro para suprir? Vergonha? Frustração? Excesso de trabalho? Tensão? Problemas financeiros são excessivamente preocupantes e conduzem a muitos pecados: descontentamento, ingratidão, ira, desonestidade, impaciência, ansiedade e negligência das responsabilidades espirituais. A Bíblia ensina-nos como enfrentar muitas situações diferentes na vida, incluindo as dificuldades financeiras. A chave para enfrentar problemas financeiros está na atitude da pessoa. Para responder bem precisamos permitir que a palavra de Deus opere em nosso coração e mude nosso modo de ver as coisas.

Atitudes




Gratidão: Paulo insiste em que sejamos gratos. Precisamos estar “… transbordando de gratidão” (Colossenses 2:7). “Dêem graças em todas as circunstâncias…” (1 Tessalonicenses 5:18). Não devemos nos queixar nem sentir pena de nós mesmos, mas antes devemos considerar cuidadosamente todas as razões que temos para sermos agradecidos e louvar a Deus por suas bênçãos a nós. Os israelitas no deserto estavam se queixando constantemente, mas tinham se esquecido da grande libertação que Deus lhes tinha dado havia apenas pouco tempo. Temos que atentar para o que o Senhor nos tem dado e não para as coisas que não temos.

Contentamento: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’” (Hebreus 13:5). A presença de Deus com seu povo deveria dar tanta alegria e segurança que poderíamos facilmente nos contentar com qualquer padrão de vida. Paulo estava contente na fome ou na abundância (Filipenses 4:10:13). Por outro lado, as Escrituras estão repletas de advertências contra a ganância e a avareza (veja Lucas 12:15, por exemplo). Por qualquer razão, nunca parecemos reconhecer o desejo desordenado por coisas em nossas próprias vidas. Pensamos que todas as coisas que queremos são necessidades e que a dívida que acumulamos ao buscar adquiri-las é perfeitamente aceitável. Poderia ser que poucos de nós admitem a ganância em nossas vidas porque nos cegamos e deixamos de perceber o verdadeiro estado de nosso coração? Paulo exortou: “Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos” (1 Timóteo 6:8). Estamos satisfeitos somente com isto?

Sobriedade: Muitos textos nos exortam a sermos sóbrios (1 Tessalonicenses 5:6, 8; 1 Pedro 1:13; 4:7; 5:8). A pessoa sóbria encara os fatos e não deixa seus desejos colorirem sua percepção da realidade. Muitas pessoas tratam das finanças num mundo de sonho, sempre imaginando que tudo dará certo magicamente. Mas fugir de um problema ou negá-lo não ajuda e não está de acordo com o caráter de Cristo. Temos que reconhecer nossa situação atual, não importa quão triste seja, e ser “homens de coragem” (1 Coríntios 16:13). Ignorar os problemas não os extingue. Lutas financeiras não desvanecem sem mais nada, mas precisam ser resolvidas por disciplina séria e perseverante.

Honestidade: A honestidade é parte do caráter cristão (2 Coríntios 8:21; Tito 2:5). Pessoas honestas aceitam suas limitações financeiras e não tentam ser uma coisa que não são, vivendo num estilo de vida que suas condições não permitem. Pessoas honestas admitem que há muitas coisas que outras em torno delas têm ou podem fazer que elas não podem porque não têm dinheiro suficiente para isso. E pessoas honestas não fazem dívidas que não têm capacidade para pagar (veja Romanos 13:8).

Diligência: Algumas vezes, porém nem sempre, os problemas financeiros resultam da preguiça. “Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado” (Provérbios 6:10-11). “Por causa da preguiça, o telhado se enverga; por causa das mãos indolentes, a casa tem goteiras” (Eclesiastes 10:18). Problemas financeiros devem ser esperados quando nos mimamos com descanso e sossego, e não trabalhamos esforçadamente. Um homem deve sustentar sua família (1 Timóteo 5:8) mesmo que isso possa envolver trabalho difícil ou empregos desagradáveis, ou mesmo se o trabalho disponível é relativamente mal pago.

Espiritualidade: Precisamos manter nosso foco principal em Cristo, não em coisas materiais. “Ninguém pode servir a dois senhores: pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro… Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:24, 33). Nossas posses, nossa posição e nosso sucesso nesta vida são matérias insignificantes para o verdadeiro cristão. Ele se vê como meramente passando através desta vida como um peregrino e portanto relativamente desinteressado nas suas condições. Ele nunca faz da prosperidade material uma meta séria (veja Lucas 9:57-58). O homem espiritual percebe que seu dinheiro e sua posição financeira não são as coisas importantes da vida.

Altruísmo: O servo do Senhor está sempre buscando dar, em vez de gastar consigo mesmo. Ele vê o dinheiro que ganha trabalhando como uma bênção que ele pode aplicar servindo a outros: “O que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade” (Efésios 4:28). Discípulos verdadeiros vêem a prosperidade material não tanto como algo para si mesmos, mas como algo útil para servir outros (2 Coríntios 9:8-11). Enquanto o cristão for egoísta, ele sempre sentirá frustrações ao lidar com assuntos financeiros.

Humildade: A humildade para admitir enganos e buscar corrigi-los é básica. Muitos de nós temos tido atitudes impróprias e não temos administrado bem nosso dinheiro. Nunca mudaremos até que admitamos que temos estado errados. Precisamos também ter a humildade de examinarmo-nos à luz da palavra de Deus e fazer as coisas que aprendermos (Tiago 1:21-24). Esta seria uma boa hora para parar de ler este artigo e rever as oito atitudes que precisamos ter e tentar honestamente avaliar-nos e resolver mudar nossa atitude nas áreas necessárias. Como Deus nos vê em cada uma destas atitudes?

Mudanças Específicas

As coisas específicas que precisamos fazer ao lidar com problemas financeiros dependem de nossa mudança e adoção das atitudes mencionadas acima. Sem perspectivas corretas, os passos seguintes terão pouca validade.

1 – Avalie honestamente sua situação. Encare os fatos. Talvez ajudasse pegar uma folha de papel e lançar todas as suas dívidas e anotar os valores de todas. Então, lançar sua renda e suas despesas mensais. Qual é, exatamente, sua situação financeira.

2 – Comece a pagar suas dívidas. “Não devem nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros…” (Romanos 13:8). Calcule quanto dinheiro por mês é necessário para pagar todos os juros e, também, comece a pagar o principal (o valor original do empréstimo, antes do acréscimo de juros). Se suas prestações e obrigações mensais forem mais do que tem disponível no orçamento da família, ha três coisas que poderia fazer de modo a ter dinheiro para pagar as dívidas: (a) Gastar menos. Quando for necessário, as despesas podem ser reduzidas às mínimas necessidades de comida e lugar para viver (veja 1 Timóteo 6:6-10). (b) Ganhar mais. Às vezes há oportunidades para trabalhar mais horas, ter um segundo emprego, ou encorajar os filhos adolescentes ou adultos que estejam vivendo no lar a trabalharem. (c) Vender coisas. Os cristãos primitivos vendiam casas e terras para aliviar as necessidades de seus irmãos (Atos 4:32-37); certamente não é irracional esperar que um discípulo de Cristo venda coisas para poder pagar o que deve.

3 – Viva dentro dos limites de seu orçamento. A Bíblia adverte sobre a loucura de fazer dívidas: “O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Provérbios 22:7). A escravidão aos credores é muito penosa; é melhor esperar pacientemente e comprar somente aquelas coisas que se pode pagar.

4 – Comece a aplicar sua renda no sentido de metas espirituais. Temos que chegar a ver tudo o que temos como pertencendo ao Senhor e começar a usar nossos recursos para servi-lo. O Novo Testamento exorta-nos a dar generosa e abundantemente (2 Coríntios 8-9). Conquanto seja verdade que não estamos mais obrigados ao dízimo, não devemos usar isso como uma desculpa para sovinice. Não devemos permitir que nossa oferta seja diminuída pela avareza (2 Coríntios 9:5).

Conclusão

Em todas as áreas da vida, a palavra do Senhor nos fornece a orientação perfeita. Da mesma maneira, no campo financeiro devemos dar ouvidos à sabedoria de Deus revelada na Bíblia. Quando obedecemos os mandamentos do Senhor, recebemos tanto “a promessa da vida presente” como a da vida “futura” (1 Timóteo 4:8). Que sigamos estas instruções!


Fontes: Gary Fisher

André Valadão - 13/10/2010


Culto realizado no dia 13 de outubro de 2010, com o encerramento da campanha “Cura, Libertação e Restituição”.

Na noite de Quarta – Feira contamos com diversos visitantes da região (Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Casa Branca, Mococa, São Sebastião da Grama, São João da Boa Vista, Caconde).

O Culto foi repleto de bênçãos, André Valadão trouxe louvores maravilhosos e também a palavra da Noite que edificou muitas pessoas.











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